Bariloche - Circuito Chico de bicicleta

Reservamos nosso último dia em Bariloche para percorrer o Circuito Chico de bicicleta e aproveitarmos para dormir na região mais afastada do lago Nahue Huapi. Acordamos cedo, pegamos o ônibus 20 no ponto da Rua Perito Moreno e em mais ou menos 40 minutos chagamos ao Hotel Buena Vista Bangalôs, no Km 23.400 da Av. Bustillo que é a estrada que margea o lago. Deixamos nossas coisas, e pegamos a mesma linha de ônibus, num ponto em frente ao hotel (todos os hoteis e restaurantes da estrada têm um ponto de ônibus em frente) e fomos até o Cerro Campanário, antes de comerçarmos nossa aventura ciclística. Lá de cima a vista é mesmo deslumbrante! 

Descemos com o teleférico, que lá se chama telesilla e seguimos a pé até Circuito Chico Adventure Rental Bike, que fica no Km 18,300. O circuito todo, sem contar a distância da cidade até o seu início, tem mais ou menos 30 Km. Parte dele é feito pela Av. Bustillo que é muito movimentada e a vantagem dessa loja é que ela tem um posto de drop off que acaba eliminando essa parte mais perigosa do caminho. É cobrada uma diferença pequena para esse serviço, mas que ao meu ver, valeu muito a pena. 

No caminho passamos por alguns lagos com paisagens belíssimas. No meio, há a possibilidade de fazer um desvio para visitar a Colonia Suiza. Nós optamos por conhecer a vila e almoçamos por lá. Existe um restaurante famoso que se chama Restaurante Fundo Colonia Suiza que serve fundies, trutas entre outras coisas.  Foi agradável, mas nada demais além de aumentar o trajeto em 6Km, numa estrada sem asfalto, um pouco cansativa, principalmente para quem não está muito acostumado. Numa próxima, pularia a vila e aproveitaria mais os lagos do final do trajeto.

O caminho é bem pouco plano, com muitas subidas e descidas. No final, o local de entrega, mais próximo, além de mais seguro, foi a salvação das minhas pernas! De lá fomos caminhando até o hotel onde tivemos nosso merecido descanso com vista para o pôr-do-sol no Lago Nahue Huapi, em nossa última noite em Bariloche. No dia seguinte seguimos viagem para Puerto Varas para conhecer os lagos andinos do lado chileno.

Bariloche no Verão!

Chegamos em Bariloche no dia 26 de dezembro. A cidade estava bastante movimentada, com lojas e restaurantes abertos e muitos estudantes e mochileiros pelas ruas.

Nosso hotel era muito bem localizado, perto do centro cívico e da Rua Mitre, que é a principal.  Chama-se Quillen Hotel e tem um ótimo custo-benefício. Como toda a cidade é margeada pelo lago Nahuel Huapi, muitos hoteis centrais oferecem quartos com vista para ele, por um custo adicional.

Lago Nahuel Huapi

Bariloche tem um sistema de transporte público urbano muito bom. A alguns metros do nosso hotel ficava o principal ponto, de onde saiam ônibus direto para o Cerro Catedral (maior estação de ski da América do Sul) e para o Hotel Llao llao a cada 20 minutos. Precisa comprar um cartão ou os tickets separados numa bilheteria da empresa que se chama 3 de mayo na rua Perito Moreno, 480. O penúltimo ponto é o Puerto Pañuelo, de onde saem os passeios de barco pelo lago Naheul Huapi. Usamos muito essa linha número 20 que tem início no terminal de ônibus da cidade.

Na rota entre a cidade e o hotel Llao Llao (situado no bairro com mesmo nome) existem muitos hoteis, pousadas e restaurantes de todos os tipos: simples, luxuosos, rústicos e românticos. Na cidade, todos os estabelecimentos aceitam cartão. Na região do lago, nem todos, mas muitos aceitam dólar e até real.

No verão alguns teleféricos das estações de ski funcionam os turistas a vistas deslumbrantes dos lagos andinos do lado argentino. Vimos em alguns blogs e confirmamos: a melhor vista é a do Cerro Campanário!

Existem muitas trilhas e passeios ecológicos para serem feitos, como por exemplo as caminhadas que levam até o alto dos cerros. Mas para os não muito adeptos dos esportes, existem as opções das vans, ônibus, carros e dos adoráveis teleféricos!

Os principais roteiros para fazer no verão em Bariloche são (alguns deles são possíveis apenas no verão, pela probabilidade de fechamento das estradas pela neve, no inverno):

Circuito chico: de carro, em excursão ou de bicicleta;

Bahia Lopez - parte do Circuito Chico

Circuito grande: de carro ou de excursão. Um passeio pela região dos 7 lagos que pode ser feito em 1 dia, mas fica mais tranquilo se houver tempo para domir em San Martin de Los Andes, dividindo o roteiro em 2. (não conseguimos fazer, porque não tivemos tempo dessa vez. Ficou para uma próxima!)

Passeio ao Cerro Tronador onde se encontra o glaciar Ventisqueiro Negro, passando por alguns lagos mais distantes da cidade, como o Gutierrez;

Glaciar Ventisqueiro Negro - Cerro Tronador

Passeios de barco pelo lago Nahuel Huapi: existem 2 horários de saídas, pela manhã ou  à tarde, com roteiros diferentes.

Subida ao cerro Campanário

Subida ao Cerro Catedral – maior estação de ski da América do Sul - , Cerro Campanário – melhor vista de Bariloche - , Cerro Otto – com a cafeteria giratório e o museu do chocolate em sua base.

Em 4 dias fizemos o passeio do Cerro Tronador, o Circuito Chico de bicicleta, um dos passeios de barco pelo lago Nahuel Huapi, visitamos o Cerro Catedral e subimos o Cerro Campanário, além de darmos algumas voltinhas pelo centro da cidade, que fica aberto até tarde.

Imperdível:

Excursão ao Cerro Tronador/Ventisqueiro Negro

Circuito Chico de bicicleta

Califórnia de carro!!

Golden Gate Bridge - San Francisco

Fizemos essa viagem em 11 dias, começando em São Francisco e terminando em San Diego. Alugamos um carro em São Francisco e descemos pelo litoral.
Dias 1 e 2: San Francisco

Os 2 primeiros dias, ficamos em San Francisco, que aliás, foi um dos pontos altos da viagem. No primeiro dia andamos de bondinho, conhecemos o pier com os leões marinhos e à noite saímos para jantar. No segundo dia, alugamos uma bicicleta e passamos o dia pela cidade, Golden Gate Park, Golden Gate Bridge, Salsalito....

Dias 3 e 4: Napa Valley

No terceiro dia, antes de começarmos a descer o litoral, subimos um pouquinho até Napa Valley para conhecermos as vinícolas. Ficamos 2 noites porque gostamos muuuito de vinhos. Mas 1 dia é suficiente para conhecer.

Dia 5: Monterey/Carmel

Nesse dia começamos a descer. Esse foi o dia mais chato, porque nessa etapa a estrada ainda não é litorânea e é bem movimentada. Fizemos um trecho direto de Napa a Monterey e dormimos em Carmel, que é vizinha e onde começa o tão famoso e esperado Big Sur! Monterey está um pouco caída. Um cidadezinha com um pier antigo, uma vilinha e nada mais. Chegamos morrendo de fome, comemos no pier e não gostamos. Vale a pena entrar e pegar uma estrada chamada 17 miles drive que vai até Carmel. Acabamos nos perdendo e não conseguindo conhecê-la. Ela tem um portal pra entrar com pedágio. Carmel é uma gracinha. É uma cidade bem pequena, com jeito de montanha e com uma praia linda! Da praia vimos o pôr-do-sol que desse lado do continente, acontece no mar. Lá também tem uma Missão que conta um pouquinho da história na época da colonização espanhola dessa região.

Praia em Carmel

Dia 6:Carmel/Big Sur/San Louis Obispo/Santa Maria

No sexto dia, acordamos cedo, visitamos a Missão e pegamos a Hwy 1 para conhecermos o Big Sur, que mesmo com o dia nublado, é lindo demais! Passamos o dia pela estrada. Paramos no caminho, numa lanchonete para comer, mas se tivéssemos nos programado, teríamos levado comida e feito pic-nic num dos mirantes da estrada. No final do dia passamos para conhecer San Louis Obispo que também tem uma Missão e dormimos em Santa Maria. 

Big Sur

Big Sur

Dia 7: 

Acordamos com chuva e e nossa primeira parada foi Solvang. Fomos pela estrada 246. A cidade é uma pequena vila dinamarquesa. Muito charmosa! De lá, seguimos pela 154, uma estrada bem rural, mas asfaltada, que corta montanha e plantações com o lago Cachuma como companheiro da viagem. Essa região não é tão famosa como Napa, mas também tem produção de vinhos. Fizemos uma parada da vinícola Kalyra, que aparece no filme Sideways. Bem diferente de Napa, mas uma experiência divertida. Nossa última parada nesse dia foi Santa Barbara, onde comemos o melhor carangueijo da viagem! Foi num restarante de pescador no pier, chamado Santa Bárbara Shellfish Company.

Dia 8:

Santa Monica

Neste dia o sol resolveu reaparecer e voltamos a andar pelo litoral. Passamos por Malibu, Santa Mônica, Venice e chegamos a Newport Beach no chamado Orange county. Em Newport vale muito a pena conhecer Balboa Island. Dá pra chegar de carro, por uma ponte. Vimos mais um lindo pôr-do-sol!  Dormimos próximo a Newport Beach, em Costa Mesa, porque era mais barato.

Dia 9:

Saímos em direção a San Diego pela S Coast Hwy. Passamos por Laguna, San Clemente e paramos em La Jolla que também foi um dos pontos altos da viagem.  A praia é linda, com focas na areia onde se pode chegar bem perto dos animais. Comemos, num pequeno restaurante, o melhor camarão da viagem! Um lugar muito simples, mas com frutos do mar bem frescos que se chama El Pescador Fish Market. Chegando em San Diego, fomos a Coronado Beach ver mais um pôr-do-sol no mar!

Á noite fomos à Old Town que é uma vila mexicana, já que estamos quase na divisa com o México!. Tomamos uma marguerita muuuito boa!

Dia 10: Alugamos uma bicicleta e fomos conhecer o Park e o zoológico da cidade. 

Dia 11: Voltamos a Santa Monica. Passamos um dia ensolarado por lá, onde dormimos para pegarmos nosso vôo de Los Angeles para Las Vegas no dia seguinte bem cedo, finalizando nossa viagem pela Califórnia!

Santa Monica fica a apenas 13 Km do aeroporto internacional (LAX).

Imperdível:

Atravessar a Golden Gate de Bicicleta

Carmel

Pôr-do-sol no pier de Santa Mônica com bandas anômimas ao vivo

La Jolla

A simpatia dos californianos